Luciana Genro participa de ato contra a PEC 181
A ex-deputada e candidata à presidência da República nas eleições de 2014, Luciana Genro (PSOL), participou do ato contra a PEC 181 em Porto Alegre na semana passada.
Luciana disse que a PEC 181 dificulta a discussão do aborto no país e que apesar disso não acredita que obterá os 308 votos necessários para ser aprovada na Câmara dos Deputados.
“A gente deveria estar discutindo o fato de que milhares de mulheres estão morrendo porque fazem abortos clandestinos em situações precárias. As mulheres que têm condição financeira conseguem fazer aborto seguro sem maiores riscos. Para defender a vida das mulheres, teríamos que estar discutindo a legalização do aborto em outros casos, que hoje ainda são crime. Mas, infelizmente, o Congresso está nos pautando o oposto. A gente está tendo que sair e defender os direitos que já temos”, afirmou.
Para Luciana, a proposta de emenda constitucional é uma afronta dos setores políticos mais conservadores, que não reconhecem o avanço de pautas pelo direito das mulheres e contra o machismo. “Não tenho a menor dúvida que se homem engravidasse, o aborto já seria um direito há muito tempo. Homens não se submeteriam à uma gravidez indesejada. Essa consciência vem crescendo, então, os reacionários tentam impingir as suas ideias através de um Congresso que é muito reacionário e conservador”, disse ela. “Obrigar uma mulher a levar adiante uma gravidez fruto de um estupro é uma situação análoga à tortura. Inimaginável o sofrimento dessa mulher e as consequências disso para essa criança, que vai nascer de uma mulher que foi violentada”, concluiu.
Luciana disse que a PEC 181 dificulta a discussão do aborto no país e que apesar disso não acredita que obterá os 308 votos necessários para ser aprovada na Câmara dos Deputados.
“A gente deveria estar discutindo o fato de que milhares de mulheres estão morrendo porque fazem abortos clandestinos em situações precárias. As mulheres que têm condição financeira conseguem fazer aborto seguro sem maiores riscos. Para defender a vida das mulheres, teríamos que estar discutindo a legalização do aborto em outros casos, que hoje ainda são crime. Mas, infelizmente, o Congresso está nos pautando o oposto. A gente está tendo que sair e defender os direitos que já temos”, afirmou.
Para Luciana, a proposta de emenda constitucional é uma afronta dos setores políticos mais conservadores, que não reconhecem o avanço de pautas pelo direito das mulheres e contra o machismo. “Não tenho a menor dúvida que se homem engravidasse, o aborto já seria um direito há muito tempo. Homens não se submeteriam à uma gravidez indesejada. Essa consciência vem crescendo, então, os reacionários tentam impingir as suas ideias através de um Congresso que é muito reacionário e conservador”, disse ela. “Obrigar uma mulher a levar adiante uma gravidez fruto de um estupro é uma situação análoga à tortura. Inimaginável o sofrimento dessa mulher e as consequências disso para essa criança, que vai nascer de uma mulher que foi violentada”, concluiu.
Luciana Genro |
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