Marina sobre decisão da Assembleia do Rio: "demonstração mais evidente do fracasso da política no Brasil"
Ontem em São Paulo, durante a abertura dos seminários promovidos pela Fundação Rede Brasil Sustentável, Marina Silva criticou a decisão da Assembleia Legislativa do Rio de revogar a prisão prisão preventiva e o afastamento do mandato do presidente da Casa, Jorge Picciani, e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.
"O que aconteceu ontem no Rio é a demonstração mais evidente do fracasso da política no Brasil", disse ela. "Olhando para o Congresso e para muitas assembleias estaduais, tudo o que não encontramos é a conduta ideal do Estado e dos representantes". Na sexta (17), por 39 votos a 19, os deputados estaduais revogaram a prisão preventiva dos parlamentares da base do governo federal. Os três deputados foram alvos da Operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de cerca de R$ 500 milhões a políticos feitos por donos de empresas de ônibus. "Quando os políticos fazem algo para proteger os de cima e a eles próprios, com certeza acabarão atropelados pelos de baixo." Para a ex-senadora, o "autoinduto privilegiado" no Rio é um claro caso de abuso de autoridade. "Isso sim, esse tipo de abuso de autoridade, deveria ser alvo de debate, e não aquele projeto de abuso do Congresso que tenta constranger a Lava Jato e o Ministério Público."
Ela comparou o caso à votação no Senado que derrubou as medidas cautelares impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), em outubro. "Infelizmente a decisão tomada em relação ao senador Aécio agora está se desdobrando nos Estados, um tipo de degradação da atitude política por sobre a atitude jurídica. A jurisprudência Aécio está pipocando no país inteiro." Esses fatos, na visão de Marina, são indícios de ameaças ao trabalho da Lava Jato e da Justiça em geral. "Com certeza a Lava Jato está sendo ameaçada. Estão tentando desmantelar uma das coisas mais importantes que ocorreram no Brasil desde a redemocratização. A sociedade brasileira deve continuar mobilizada para não permitir que todos os ganhos recentes sejam perdidos".
ELEIÇÕES 2018
Na últimas pesquisa eleitoraL para a presidência de 2018 do Datafolha a ex-ministra do meio ambiente aparece em duas posições diferentes em cenários distintos. Quando o ex-presidente Lula está na disputa ela fica em terceiro lugar, oscilando entre 13% e 14%. Já quando o petista fica fora da briga pelo Planalto, a porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade é quem assume a liderança, diferenciando de 20% e chegando a até 23% das intenções de voto.
"O que aconteceu ontem no Rio é a demonstração mais evidente do fracasso da política no Brasil", disse ela. "Olhando para o Congresso e para muitas assembleias estaduais, tudo o que não encontramos é a conduta ideal do Estado e dos representantes". Na sexta (17), por 39 votos a 19, os deputados estaduais revogaram a prisão preventiva dos parlamentares da base do governo federal. Os três deputados foram alvos da Operação Cadeia Velha, que investiga o pagamento de cerca de R$ 500 milhões a políticos feitos por donos de empresas de ônibus. "Quando os políticos fazem algo para proteger os de cima e a eles próprios, com certeza acabarão atropelados pelos de baixo." Para a ex-senadora, o "autoinduto privilegiado" no Rio é um claro caso de abuso de autoridade. "Isso sim, esse tipo de abuso de autoridade, deveria ser alvo de debate, e não aquele projeto de abuso do Congresso que tenta constranger a Lava Jato e o Ministério Público."
Ela comparou o caso à votação no Senado que derrubou as medidas cautelares impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), em outubro. "Infelizmente a decisão tomada em relação ao senador Aécio agora está se desdobrando nos Estados, um tipo de degradação da atitude política por sobre a atitude jurídica. A jurisprudência Aécio está pipocando no país inteiro." Esses fatos, na visão de Marina, são indícios de ameaças ao trabalho da Lava Jato e da Justiça em geral. "Com certeza a Lava Jato está sendo ameaçada. Estão tentando desmantelar uma das coisas mais importantes que ocorreram no Brasil desde a redemocratização. A sociedade brasileira deve continuar mobilizada para não permitir que todos os ganhos recentes sejam perdidos".
ELEIÇÕES 2018
Na últimas pesquisa eleitoraL para a presidência de 2018 do Datafolha a ex-ministra do meio ambiente aparece em duas posições diferentes em cenários distintos. Quando o ex-presidente Lula está na disputa ela fica em terceiro lugar, oscilando entre 13% e 14%. Já quando o petista fica fora da briga pelo Planalto, a porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade é quem assume a liderança, diferenciando de 20% e chegando a até 23% das intenções de voto.
 |
| Marina Silva |
Comentários
Postar um comentário